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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Todo bem para (sem?) um mal


Sem demagogias baratas: não existe bem, sem que exista um mal.

Não quero parecer pessimista, sado-mazoquista, ou qualquer coisa do gênero. Mas pensando bem, é isso:
se você nunca se sentiu mal, como pode saber o que é estar bem?

A nossa vó (ou a dos outros) já dizia: "quando a gente perde é que sente falta".

Sabedoria do bem e do mal.

E o cotidiano é cheio dessas sutilezas que passam desapercebidas pelas nossas mentes ocupadas, atrasadas e cheias de emergências.

Mas, em algum momento, quando o mal aparece, você se dá conta de como é o bem que o cure. E é tão triste quando se percebe que o seu estado anterior (antes do mal aparecer) é que era o bem que tanto se procurava.

Como fazer para reconhecer esse "bem", antes de receber a visita do "mal"? Não sei. Acho que pode até ser possível, mas, no mínimo, complicado é.

Essa coisa de ser simplesmente feliz... com o que se tem...
soa como uma ideologia pobre e pouco ambiciosa, mas me parece a mais acertada nesse caminho do bem sem um mal.

Sei lá... "Só sei que nada sei"...

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P.S.: Lalalá: quer ver um bem que só existe por outro mal? A alegria!!!! das FÉRIAS!... Qual o mal? ¬¬ Trabalhar, é craru! (hahahahaha)
Segunda-feira: FÉRIAS, AQUI VOU EU!

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