Sem demagogias baratas: não existe bem, sem que exista um mal.
Não quero parecer pessimista, sado-mazoquista, ou qualquer coisa do gênero. Mas pensando bem, é isso:
se você nunca se sentiu mal, como pode saber o que é estar bem?
A nossa vó (ou a dos outros) já dizia: "quando a gente perde é que sente falta".
Sabedoria do bem e do mal.
E o cotidiano é cheio dessas sutilezas que passam desapercebidas pelas nossas mentes ocupadas, atrasadas e cheias de emergências.
Mas, em algum momento, quando o mal aparece, você se dá conta de como é o bem que o cure. E é tão triste quando se percebe que o seu estado anterior (antes do mal aparecer) é que era o bem que tanto se procurava.
Como fazer para reconhecer esse "bem", antes de receber a visita do "mal"? Não sei. Acho que pode até ser possível, mas, no mínimo, complicado é.
Essa coisa de ser simplesmente feliz... com o que se tem...
soa como uma ideologia pobre e pouco ambiciosa, mas me parece a mais acertada nesse caminho do bem sem um mal.
Sei lá... "Só sei que nada sei"...
P.S.: Lalalá: quer ver um bem que só existe por outro mal? A alegria!!!! das FÉRIAS!... Qual o mal? ¬¬ Trabalhar, é craru! (hahahahaha)
Segunda-feira: FÉRIAS, AQUI VOU EU!