"Pouca sinceridade é uma coisa perigosa,
e muita sinceridade é absolutamente fatal."
(Oscar Wilde)
"Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte os seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair,
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade"
"Eu queria ser
Um tipo de compositor
Capaz de cantar nosso amor
Modesto
Um tipo de amor
Que é de mendigar cafuné
Que é pobre e às vezes nem é
Honesto
Pechincha de amor
Mas que eu faço tanta questão
Que se tiver precisão
Eu furto
Vem cá, meu amor
Aguenta o teu cantador
Me esquenta porque o cobertor é curto
Mas levo esse amor
Com o zelo de quem leva o andor
Eu velo pelo meu amor
Que sonha
Que enfim, nosso amor
Também pode ter seu valor
Também é um tipo de flor
Que nem outro tipo de flor
Dum tipo que tem
Que não deve nada a ninguém
Que dá mais que maria-sem-vergonha
Eu queria ser
Um tipo de compositor
Capaz de cantar nosso amor
Barato
Um tipo de amor
Que é de esfarrapar e cerzir
Que é de comer e cuspir
No prato
Mas levo esse amor
Com zelo de quem leva o andor
Eu velo pelo meu amor
Que sonha
Que, enfim, nosso amor
Também pode ter seu valor
Também é um tipo de flor
Que nem outro tipo de flor
Depois, achei num outro site (bem mais simpático), Cursode portugues , a mesma explicação e alguns outros exemplos ilustrativos, que me atrevo a copiar abaixo.
Fiquei bem feliz em saber que eu não era única a achar que "fora" era "fôra"... ufa... =)
Vivendo e aprendendo, né?!
"Meu coração não se cansa
De ter esperança
De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança
De um vulto feliz de mulher
Que passou por meus sonhos
Sem dizer adeus
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim"
(Coração vagabundo- Caetano Veloso)
Todos os dias eu começo chegando às mesmas conclusões, tomando as mesmas decisões, e termino com as mesmas dúvidas. E assim vou gastando os dias de minha vida: alimentando um círculo vicioso que adoraria destruir.
Queria saborear momentos de estabilidade, sentir a segurança de “quem lê os capítulos da novela” e sabe que a mocinha “vai se dar bem no final”, mesmo assistindo ela se despedaçar no episódio do dia.
Mas a vida não tem sinopse, resumo e muito menos script. Pra piorar, não tem nem um único autor responsável. Cada capítulo depende de você mesmo, das outras pessoas, do tempo, do clima, da conjuntura política, astrológica (?), do destino (?) e, porque não(?), de Deus (para os que têm fé).
Então, se algo está fora do controle, saiu da linha, parece torto e você não sabe o que fazer... boas novas: não há nem a quem culpar!
Sim: suas atitudes têm participação majoritária e quase sempre são elas que decidem o que vai te acontecer. Mas, às vezes, “as coisas simplesmente não têm que acontecer”: daí o universo conspira, todos os outros “redatores” se juntam e resolvem que as coisas não sairão como você deseja.
É nesse momento que você percebe que não adianta continuar esmurrando a “ponta da faca”. Mas essa descoberta não aplaca a dor de saber que não se pode mudar determinadas coisas.
É aí que nós humanos nos perdemos... nessa tênue diferença entre aquilo que podemos mudar e aquilo que não.
Antes fosse simples e existissem aqueles rótulos de advertência, como nos produtos de consumo perigoso: “O Ministério da Vida adverte: se você continuar assim, vai se lascar.”, ou, “O Ministério da Vida adverte: não desista, nem todos os obstáculos são intransponíveis”.
Tá: não é assim. Na real? “O Mistério da Vida adverte: reflita. Nada é certo nessa vida.”
Então, voltando dessa digressão barata sobre a vida, para a minha simplória e medíocre vidinha: acho que vou ter que engolir o círculo vicioso...
Vou começar o dia de hoje, chegando às mesmas conclusões, tomando as mesmas decisões. Talvez, ao cair da noite, eu termine com as mesmas dúvidas. Ou não.
Mas já que não há opção, só me resta continuar seguindo o script... e mantendo aceso o desejo de que tudo dê certo. Esperança é o que resta.
Oração que adoro e tenho impressa e colada ao lado do meu computador de trabalho:
“Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras”
(Atribuem a Reinhold Niebuhr, um teólogo estadounidense, mas não asseguro a fonte).
"Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar"
(Na sua estante- Pitty)
"Cê sabe que as canções são todas feitas pra você
E vivo porque acredito nesse nosso doido amor
Não vê que ta errado, tá errado me querer quando convém
E se eu não estou enganado acho que você me ama também
O dia amanheceu chovendo e a saudade me contem
O céu já tá estrelado e tá cansado de zelar pelo meu bem
Vem logo que esse trem já tá na hora, tá na hora de partir
E eu já to molhado, to molhado de esperar você aqui
Amor eu gosto tanto, eu amo, amo tanto o seu olhar
Andei por esse mundo louco, doido, solto com sede de amar
Igual a um beija-flor, que beija-flor,
De flor em flor eu quis beijar
Por isso não demora que a historia passa e pode me levar
E eu não quero ir, não posso ir pra lado algum
Enquanto não voltar
Não quero que isso aqui dentro de mim
Vá embora e tome outro lugar
Talvez a vida mude e nossa estrada pode se cruzar
Amor, meu grande amor, estou sentindo
Que esta chegando a hora de dormir"
Há muito tempo longe daqui. Longe do mundo: não desse mundo que existe e me faz continuar vivendo... Mas do “Mundo de Tarcila”: aquele que é repleto de sonhos e cheio de coisas especiais. O meu mundo... aquilo que eu quero pra mim, pra quem eu amo, e também todas as coisas que eu poderia ser... meus sonhos, meus desejos...
"Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
/Dançar na chuva quando a chuva vem./ (4X)"
Felicidade (Marcelo Jeneci e Laura Lavieri- Composição: Marcelo Jeneci e Chico Cesar)
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