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segunda-feira, 25 de julho de 2011

RIP, Amy Winehouse.


Estou completamente sem inspiração para escrever, falar, dizer, pensar.
Mas não podia me furtar a registrar a minha tristeza pela morte da cantora Amy Winehouse.

Uma moça da minha idade (27 anos). Talentosa. Com grande personalidade. Que viveu ao extremo. Viveu intensamente. Amou intensamente. E com mesma intensidade chegou ao seu fim.

Tinha tudo para brilhar por muitos anos mais, mas se foi...

Dia 23/07/2011 ela partiu, deixando uma legião de fãs saudosos, inúmeras polêmicas e um material musical de grande qualidade.

Nunca fui fã (tiete) dela, mas admirava e gostava muito de suas composições e, acima de tudo, da sua voz maravilhosa, característica dos negros do jazz e soul. Lembro como fiquei incrédula quando a "conheci". Como aquela menina mirrada e branquela ecoava timbres tão fortes?!

Nos últimos anos, Amy tomou caminhos tortuosos que já preconizavam o seu triste fim. Embarcou em ondas trágicas e desceu ao fundo do poço. Nós, pobres mortais, assistimos uma estrela se despedaçar. Observamos uma pessoa brilhante ignorar as coisas boas que fez e poderia fazer para se auto-mutilar no mundo das drogas.

Mas eu, sinceramente, não vou fazer mais um discurso "anti-drogas". Todos estão carecas de saber que elas não levam ninguém a lugar nenhum... (que preste!).

Acho que o cabe agora é olhar pra trás e admirar aquilo que ela fez de bom.

Além do mais... ninguém pode dizer que ela não avisou como seriam as coisas:

"I told you I was trouble, you that I'm no good." (Amy Winehouse)
Minha sinceras condolências à sua família e seus verdadeiros amigos: a eles ela fará muita falta.

Descanse em paz, Amy Winehouse. (Ou não, se assim desejar...)


***

Um comentário:

Ramon Pinillos Prates disse...

Nunca curti o som, mas foi uma grande perda pra música, pena que não foi assim algo inesperado.