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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

“De Tarcila de Brotas, para David da Pituba”

O caso é simples, embora bastante controverso. Eu gosto de rádio.

Sim. Já tive walkman”s para ouvir fitas cassetes, já tive disckman’s para ouvir cds, tenho mp3, mp4, computador e toda a parafernália para ouvir mp3, e confesso, acho todas charmosas e bastante úteis.

Ocorre que não abro mão mesmo do bom e velho rádio.

Gosto de sintonizar na rádio difusora predileta, ouvir vozes conhecidas de locutores muito interessados em alegrar meu dia, escutar músicas que eu amo, músicas que eu não gosto e músicas que eu não conheço.

Gosto de saber de cor todos os comerciais, gosto de ouvir informações (muito melhor editadas na Internet) e gosto até da “breguice” de algumas rádios, ainda sustentada aos custos de pessoas que, como eu, ainda ouvem rádio.

Cartas e confissões de amores secretos, amores escancarados, amores odiados. Sugestões e reclamações. A música mais pedida. Gosto da interação musical do rádio com o público.

É uma relação de intimidade desconhecida daqueles que desdenham desse veículo de comunicação. Só quem escuta, sabe o quanto é bom. Só quem ouve, sabe o quanto confortável pode ser um “bom dia”. Só quem manda uma música dedicada, sabe a emoção de receber aquele “recadinho do coração”.

P.S.: As breguices são muito interessantes, mas no dia-a-dia, gosto mesmo de rádios mais céticas e “elegantes”. Minhas prediletas: Globo Fm e Educadora.


2 comentários:

Anônimo disse...

Rádio é legal.
=)
Q dia vamos marcar???
=****
=}

Ramon Pinillos Prates disse...

A última vez que eu tentei voltar a ouvir rádio foi quando rolou a "rádio rock" aqui em Salvador, a tal 88 fm. Durou tão pouco que nem deu pra voltar a se habituar a ouvir. Agora ouço no máximo Band News e olhe lá.